quinta-feira, 22 de outubro de 2009

prova de filosofia Antiga Intermedia

Prova 12


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Data: -------------------------------------------------------------------------------

Professor: Benedito


Filosofia Antiga

1. UEL 2003-“Zeus ocupa o trono do universo. Agora o mundo está ordenado. Os deuses disputaram entre si, alguns triunfaram. Tudo o que havia de ruim no céu etéreo foi expulso, ou para a prisão do Tártaro ou para a Terra, entre os mortais. E os homens, o que acontece com eles? Quem são eles?” (VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. Trad. de Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 56.)
O texto acima é parte de uma narrativa mítica. Considerando que o mito pode ser uma forma de conhecimento, assinale a alternativa correta.

a) A verdade do mito obedece a critérios empíricos e científicos de comprovação.
b) O conhecimento mítico segue um rigoroso procedimento lógico-analítico para estabelecer suas verdades.
c) As explicações míticas constroem-se de maneira argumentativa e autocrítica.
d) O mito busca explicações definitivas acerca do homem e do mundo, e sua verdade independe de provas.
e) A verdade do mito obedece a regras universais do pensamento racional, tais como a lei de não-contradição.

2. (UFU - 2001) Sobre a teoria das quatro causas de Aristóteles é correto afirmar:

I- É próprio da ciência investigá-las, pois são as causas do movimento e do repouso, ou seja, da passagem da potência ao ato.
II- A causa eficiente atua sobre a forma, visto ser a matéria o ato a que aspiram os seres.
III- A causa final é própria daquele ser que deve atualizar as potências contidas em sua matéria para alcançar a finalidade própria.
IV- A forma é o princípio de indeterminação dos seres.

Assinale a única alternativa que apresenta as assertivas corretas.

A) Apenas I e III.
B) I, III e IV.
C) Apenas II e III.
D) Apenas I e II.

3. “(…) enquanto tiver ânimo e puder fazê-lo, jamais deixarei de filosofar, de vos advertir, de ensinar em toda ocasião àquele de vós que eu encontrar, dizendo-lhe o que costumo: ‘Meu caro, tu, um ateniense, da cidade mais importante e mais reputada por sua sabedoria, não te envergonhas de cuidares de adquirir o máximo de riquezas, fama e honrarias, e de não te importares nem pensares na razão, na verdade e em melhorar tua alma?’ E se algum de vós responder que se importa, não irei embora, mas hei de o interrogar, examinar e refutar e, se me parecer que afirma ter adquirido a virtude sem a ter, hei de repreendê-lo por estimar menos o que vale mais e mais o que vale menos (…).”
PLATÃO.
Apologia de Sócrates, 29 d-e.
A partir do trecho acima de Platão, é correto afirmar que para Sócrates
I - a Filosofia é um saber que se transmite como lições morais, visto ele conheça a verdade.
II - o filosofar é uma atividade que busca a verdade e a melhora da alma pela refutação de falsos saberes.
III - o questionamento ao interlocutor só ocorre se este espontaneamente se dispuser a responder às questões formuladas por Sócrates.
IV - a posse de bens materiais é para ele um valor inquestionável.
Assinale a alternativa que contém as afirmativas corretas.

Apenas II e III.
Apenas I e II.
Apenas I e IV.
Apenas III e IV.


4. (UFU - 2001) - A filosofia de Aristóteles (384-322 a.C.) representou uma nova interpretação do problema da mobilidade do ser, em contraposição à tradição filosófica. Para explicar a mobilidade do ser, Aristóteles utilizou dois conceitos ontológicos, que foram
A) a essência e a existência.
B) a substância e o acidente.
C) o ato e a potência.
D) o universal e o particular.

5. UEL 2005 -“- Mas a cidade pareceu-nos justa, quando existiam dentro dela três espécies de naturezas, que executavam cada uma a tarefa que lhe era própria; e, por sua vez, temperante, corajosa e sábia, devido a outras disposições e qualidades dessas mesmas espécies.
- É verdade.
- Logo, meu amigo, entenderemos que o indivíduo, que tiver na sua alma estas mesmas espécies, merece bem, devido a essas mesmas qualidades, ser tratado pelos mesmos nomes que a cidade”. (PLATÃO. A república. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. 7 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. p. 190.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a justiça em Platão, é correto afirmar:

a) As pessoas justas agem movidas por interesses ou por benefícios pessoais, havendo a possibilidade de ficarem invisíveis aos olhos dos outros.
b) A justiça consiste em dar a cada indivíduo aquilo que lhe é de direito, conforme o princípio universal de igualdade entre todos os seres humanos, homens e mulheres.
c) A verdadeira justiça corresponde ao poder do mais forte, o qual, quando ocupa cargos políticos, faz as leis de acordo com os seus interesses e pune a quem lhe desobedece.
d) A justiça deve ser vista como uma virtude que tem sua origem na alma, isto é, deve habitar o interior do homem, sendo independente das circunstâncias externas.
e) Ser justo equivale a pagar dívidas contraídas e restituir aos demais aquilo que se tomou emprestado, atitudes que garantem uma velhice feliz.

6. UEL 2005 - “A busca da ética é a busca de um ‘fim’, a saber, o do homem. E o empreendimento humano como um todo, envolve a busca de um ‘fim’: ‘Toda arte e todo método, assim como toda ação e escolha, parece tender para um certo bem; por isto se tem dito, com acerto, que o bem é aquilo para que todas as coisas tendem’. Nesse passo inicial de a Ética a Nicômacos está delineado o pensamento fundamental da Ética. Toda atividade possui seu fim, ou em si mesma, ou em outra coisa, e o valor de cada atividade deriva da sua proximidade ou distância em relação ao seu próprio fim”. (PAIXÃO, Márcio Petrocelli. O problema da felicidade em Aristóteles: a passagem da ética à dianoética aristotélica no problema da felicidade. Rio de Janeiro: Pós-Moderno, 2002. p. 33-34.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a ética em Aristóteles, considere as afirmativas a seguir.
I. O “fim” último da ação humana consiste na felicidade alcançada mediante a aquisição de honrarias oriundas da vida política.
II. A ética é o estudo relativo à excelência ou à virtude própria do homem, isto é, do “fim” da vida humana.
III. Todas as coisas têm uma
tendência para realizar algo, e nessa tendência encontramos seu valor, sua virtude, que é o “fim” de cada coisa.
IV. Uma ação virtuosa é aquela que está em acordo com o dever, independentemente dos seus “fins”.
Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.






7. UEL 2003 - “A virtude é pois uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania...” (ARISTÓTELES. Ética àn Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. 4 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 33.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a virtude em Aristóteles, assinale a alternativa correta.

a) A virtude é o governo das paixões para cumprir uma tarefa ou uma função.
b) A virtude realiza-se no mundo das idéias.
c) A virtude é a obediência aos preceitos divinos.
d) A virtude é a justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta.
e) A virtude tem como fundamento a utilidade da ação.

8. (UFU - 2001) A palavra Filosofia é resultado da composição em grego de duas outras: philo e sophia. A partir do sentido desta composição e das características históricas que tornaram possível, na Grécia, o uso de tal palavra, pode-se afirmar que
A) Sólon, mesmo sendo legislador, pode ser incluído na lista dos filósofos, visto que ele era dotado de um saber prático.
B) a palavra, atribuída primeiramente a Parmênides, indica a posse de um saber divino e pleno, tornando os homens verdadeiros deuses.
C) a Filosofia, como quer Aristóteles, é um saber técnico, possibilitando, pela posse ou não de uma habilidade, tornar alguns homens os melhores.
D) a Filosofia, na definição de Pitágoras, indica que o homem não possui um saber, mas o deseja, procurando a verdade por meio da observação.

9. “(…) Que pensamentos então que aconteceria, disse ela, se a alguém ocorresse contemplar o próprio belo, nítido, puro, simples, e não repleto de carnes, humanas, de cores e outras muitas ninharias mortais, mas o próprio divino belo pudesse em sua forma única contemplar? Porventura pensas, disse, que é vida vã a de um homem olhar naquela direção e aquele objeto, com aquilo [a alma] com que deve, quando o contempla e com ele convive? Ou não consideras, disse ela, que somente então, quando vir o belo com aquilo com que este pode ser visto, ocorrer-lhe-á produzir não sombras de virtude, porque não é em sombras que estará tocando, mas reais virtudes, porque é no real que estará tocando?”
Platão.
O Banquete. Trad. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1979, pp.42-43.
A partir do trecho de Platão, analise as assertivas abaixo:
I – O belo verdadeiro para Platão encontra-se no conhecimento obtido pela observação das coisas humanas.
II – A contemplação do belo puro e simples é atingida por meio da alma.
III – Cores e sombras são virtudes reais, visto que se possa, ao tocar nelas, tocar no próprio real.
IV – Há, como na Alegoria da Caverna, uma relação direta para Platão entre o conhecimento e a virtude.
Assinale a alternativa que contém as assertivas corretas. (UFU 2003)

I e II são corretas.
II e IV são corretas.
III e IV são corretas.
I, II e III são corretas.







10. UEl 2003 - “Você está acompanhando, Sofia? E agora vem Platão. Ele se interessava tanto pelo que é eterno e imutável na natureza quanto pelo que é eterno e imutável na moral e na sociedade. Sim... para Platão tratava-se, em ambos os casos, de uma mesma coisa. Ele tentava entender uma ‘realidade’ que fosse eterna e imutável. E, para ser franco, é para isto que os filósofos existem. Eles não estão preocupados em eleger a mulher mais bonita do ano, ou os tomates mais baratos da feira. (E exatamente por isso nem sempre são vistos com bons olhos). Os filósofos não se interessam muito por essas coisas efêmeras e cotidianas. Eles tentam mostrar o que é ‘eternamente verdadeiro’, ‘eternamente belo’ e ’eternamente bom’.” (GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Trad. de João Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 98.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das idéias de Platão, assinale a alternativa correta.

a) Para Platão, o mundo das idéias é o mundo do “eternamente verdadeiro”, “eternamente belo” e “eternamente bom” e é distinto do mundo sensível no qual vivemos.
b) Platão considerava que tudo aquilo que pode ser percebido diretamente pelos sentidos constitui a própria realidade das coisas.
c) Platão considerava impossível que o homem pudesse ter idéias verdadeiras sobre qualquer coisa, seja sobre a natureza, a moral ou a sociedade, porque tudo é sonho e ilusão.
d) Para Platão, as idéias sobre a natureza, a moral e a sociedade podem ser explicadas a partir das diferentes opiniões das pessoas.
e) De acordo com Platão, o filósofo deve preocupar-se com as coisas efêmeras e cotidianas do mundo, tidas por ele como as mais importantes.

11. UEL 2003 - Leia o texto, que se refere à idéia de cidade justa de Platão.
“Como a temperança, também a justiça é uma virtude comum a toda a cidade. Quando cada uma das classes exerce a sua função própria, ‘aquela para a qual a sua natureza é a mais adequada’, a cidade é justa. Esta distribuição de tarefas e competências resulta do fato de que cada um de nós não nasceu igual ao outro e, assim, cada um contribui com a sua parte para a satisfação das necessidades da vida individual e coletiva. (...) Justiça é, portanto, no indivíduo, a harmonia das partes da alma sob o domínio superior da razão; no estado, é a harmonia e a concórdia das classes da cidade.” (PIRES, Celestino. Convivência política e noção tradicional de justiça. In: BRITO, Adriano N. de; HECK, José N. (Orgs.). Ética e política. Goiânia: Editora da UFG, 1997. p. 23.)
Sobre a cidade justa na concepção de Platão, é correto afirmar:

a) Nela todos satisfazem suas necessidades mínimas, e inexistem funções como as de governantes, legisladores e juízes.
b) É governada pelos filósofos, protegida pelos guerreiros e mantida pelos produtores econômicos, todos cumprindo sua função própria.
c) Seus habitantes desejam a posse ilimitada de riquezas, como terras e metais preciosos.
d) Ela tem como principal objetivo fazer a guerra com seus vizinhos para ampliar suas posses através da conquista.
e) Ela ambiciona o luxo desmedido e está cheia de objetos supérfluos, tais como perfumes, incensos, iguarias, guloseimas, ouro, marfim, etc.

12. (UFU -2000) No poema Sobre a Natureza Parmênides afirma: "os únicos caminhos de inquérito que são a pensar: o primeiro que é e portanto que não é não ser, de Persuasão é caminho (pois à verdade acompanha); o outro, que não é e portanto que é preciso não ser, este então, eu te digo, é atalho de todo incrível; pois nem conhecerias o que não é nem o dirias". Pode-se daí inferir que
A) apenas o ser pode ser dito e pensado.
B) o não ser de algum modo é.
C) o ser e o pensar são distintos. D) o ser é conhecido pelos sentidos.


13. O que liga Zenão de Cítio a um naufrágio?
Ele morreu durante um naufrágio
A nau de comércio dele naufragou perto de Atenas, e isso acabou o levando para a filosofia
Seu pai naufragou com a mercadoria, e por isso decidiu se mudar da Fenícia para Atenas
Seu discípulo Cleantes foi por ele resgatado de um naufrágio
Perdeu suas posses durante um naufrágio, mas graças à sua vida moderada, conseguiu salvar sua vida

14. UEL 2005 - “[...] não é ofício do poeta narrar o que aconteceu; é, sim, o de representar o que poderia acontecer, quer dizer: o que é possível segundo a verossimilhança e a necessidade. Com efeito, não diferem o historiador e o poeta por escreverem verso ou prosa [...] diferem, sim, em que diz um as coisas que sucederam, e outro as que poderiam suceder. Por isso a poesia é algo de mais filosófico e mais sério do que a história, pois refere aquela principalmente o universal, e esta o particular”. (ARISTÓTELES. Poética. Trad. de Eudoro de Souza. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 209.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a estética em Aristóteles, é correto afirmar:

a) A poesia é uma cópia imperfeita, realizada no mundo sensível, sob a inspiração das musas e distante da verdade.
b) Os poetas, de acordo com a sua índole, representam pessoas de caráter elevado, como ocorre na tragédia, ou homens inferiores, como na comédia.
c) A poesia deve ser fiel aos acontecimentos históricos e considerar os fatos em sua particularidade.
d) A poesia deve a sua origem à história e a compreensão daquela supõe o entendimento da própria natureza do ser humano.
e) A imitação, que ocorre na tragédia, representa uma ação completa e de caráter elevado, de uma forma narrativa e não dramática.

15. UEL 2005 -Sobre a passagem do mito à filosofia, na Grécia Antiga, considere as afirmativas a seguir.
I. Os poemas homéricos, em razão de muitos de seus componentes, já contêm características essenciais da compreensão de mundo grega que, posteriormente, se revelaram importantes para o surgimento da filosofia.
II. O naturalismo, que se manifesta nas origens da filosofia, já se evidencia na própria religiosidade grega, na medida em que nem homens nem deuses são compreendidos como perfeitos.
III. A humanização dos deuses na religião grega, que os entende movidos por sentimentos similares aos dos homens, contribuiu para o processo de racionalização da cultura grega, auxiliando o desenvolvimento do pensamento filosófico e científico.
IV. O mito foi superado, cedendo lugar ao pensamento filosófico, devido à assimilação que os gregos fizeram da sabedoria dos povos orientais, sabedoria esta desvinculada de qualquer base religiosa.
Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.

16. Obra de Platão cujo tema principal é o ensino da coragem.
A República
Mênon
Cármides Fédon Laques

17. (UFU-1998) - Heráclito de Éfeso afirmava que "ninguém pode banhar-se duas vezes nas mesmas águas de um rio". Para ele, o que mantém o fluxo do movimento é
a identidade do ser.
o simples aparecer de novos seres.
a harmonia que vem da calmaria dos elementos.
a estabilidade do ser.
a luta dos contrários, pois "a guerra é pai de todos, rei de todos".


18. “Compreende, mas não o bastante – pois me parece que é uma tarefa cerrada, essa de que falas – que queres determinar que é mais claro o conhecimento do ser e do inteligível adquirido pelas ciências da dialética do que pelas chamadas ciências, cujos princípios são hipóteses; os que as estudam são forçados a fazê-lo, pelo pensamento, e não pelos sentidos; no entanto, pelo facto de as examinarmos sem subir até ao princípio, mas a partir das hipóteses, parece-te que não tens a inteligência desses fatos, embora eles sejam inteligíveis com um primeiro princípio. Parece-me que chamas entendimento e não inteligência o modo de pensar dos geômetras e de outros cientistas, como se entendimento fosse algo de intermédio entre a opinião e a inteligência.” (Platão. A República. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, livro VI, p. 316, 5111d,1980). Da questão feita a Sócrates, neste diálogo, podemos inferir que: (UFMA 2003)
o processo do conhecimento parte da opinião e esta é suficiente para conhecermos o ser
as ciências proporcionam somente o entendimento para chegarmos a um estágio mais avançado, a ciência dialética.
ciências como a Aritmética, a Geometria e a Astronomia não fazem parte do processo do conhecimento.
não é através das ciências que alcançaremos o conhecimento do ser.
o entendimento se dá a nível da opinião e não das ciências.

19. UEL 2003 -“Toda cidade [pólis], portanto, existe naturalmente, da mesma forma que as primeiras comunidades; aquela é o estágio final destas, pois a natureza de uma coisa é seu estágio final. (...) Estas considerações deixam claro que a cidade é uma criação natural, e que o homem é por natureza um animal social, e um homem que por natureza, e não por mero acidente, não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade.” (ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Trad. de Mário da Gama Kuri. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1997. p. 15.)
De acordo com o texto de Aristóteles, é correto afirmar que a pólis:

a) É instituída por uma convenção entre os homens.
b) Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade.
c) Passa a existir por um ato de vontade dos deuses, alheia à vontade humana.
d) É estabelecida pela vontade arbitrária de um déspota.
e) É fundada na razão, que estabelece as leis que a ordenam.










20. “Entre os ‘físicos’ da Jônia, o caráter positivo invadiu de chofre a totalidade do ser. Nada existe que não seja natureza, physis. Os homens, a divindade, o mundo formam um universo unificado, homogêneo, todo ele no mesmo plano: são as partes ou os aspectos de uma só e mesma physis que põem em jogo, por toda parte, as mesmas forças, manifestam a mesma potência de vida. As vias pelas quais essa physis nasceu, diversificou-se e organizou-se são perfeitamente acessíveis à inteligência humana: a natureza não operou ‘no começo’ de maneira diferente de como o faz ainda, cada dia, quando o fogo seca uma vestimenta molhada ou quando, num crivo agitado pela mão, as partes mais grossas se isolam e se reúnem.” (VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Trad. de Ísis Borges B. da Fonseca. 12.ed. Rio de Janeiro: Difel, 2002. p.110.) (UEL 2004) Com base no texto, assinale a alternativa correta.
a) Para explicar o que acontece no presente é preciso compreender como a natureza agia “no começo”, ou seja, no momento original.
b) A explicação para os fenômenos naturais pressupõe a aceitação de elementos sobrenaturais.
c) O nascimento, a diversidade e a organização dos seres naturais têm uma explicação natural e esta pode ser compreendida racionalmente.
d) A razão é capaz de compreender parte dos fenômenos naturais, mas a explicação da totalidade dos mesmos está além da capacidade humana.
e) A diversidade de fenômenos naturais pressupõe uma multiplicidade de explicações e nem todas estas explicações podem ser racionalmente compreendidas.

21. A política é, para Platão, a condição indispensável à realização da própria filosofia. Isto porque: (UFMA 2003)
a finalidade da política não é o exercício do poder, mas a realização da justiça.
o filósofo, ao contemplar o bem, não sabe como retornar ao mundo da caverna.
dentre as formas de governo, a democracia degenera em anarquia.
a política é a arte de gerir os destinos da cidade.
a política é um jogo de ser e parecer, com uma lógica própria.

22. “Substância – aquilo a que chamamos substância de modo mais próprio, primeiro e principal – é aquilo que nem é dito de algum sujeito nem existe em algum sujeito, como, por exemplo, um certo homem ou um certo cavalo. Chamam-se substâncias segundas as espécies a que as coisas primeiramente chamadas substâncias pertencem e também os gêneros dessas espécies. Por exemplo, um certo homem pertence à espécie homem, e animal é o gênero da espécie; por conseguinte, homem e animal são chamados substâncias segundas”.
Aristóteles.
Categorias. Trad. Ricardo Santos. Porto: Porto Editora, 1995, p. 39. Tendo o texto acima como referência, é correto afirmar que, segundo Aristóteles, (UFU 2003)
a substância primeira, assim como o acidente, existe em algum sujeito e é dito dele.
as substâncias segundas assemelham-se às Formas de Platão por ambas existirem em si e por si mesmas.
as substâncias segundas são universais que não existem por si mesmos, mas que podem ser conhecidos.
a substância primeira diferencia-se da substância segunda por esta última englobar todos os acidentes a ela pertencentes.

23. (UFU - 2000) - Sobre a alegoria da caverna de Platão pode-se afirmar que
A) o filósofo deve ter uma vida exclusivamente contemplativa.
B) a educação do filósofo visa também à atividade política.
C) os sentidos são fundamentais para o conhecimento.
D) qualquer um pode encontrar em si mesmo, pela intuição, a luz para o conhecimento.



24. (UFU-1999 Parmênides de Eléia, filósofo pré-socrático, sustentava que:

I- o ser é.
II- o não-ser não é.
III- o ser e o não-ser existem ao mesmo tempo.
IV- o ser é pensável e o não-ser é impensável.

Assinale


A) se apenas I, III e IV estiverem corretas.
B) se apenas I, II e III estiverem corretas.
C) se apenas II, III e IV estiverem corretas.
D) se apenas I, II e IV estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

25. (UFU-1998) - Sócrates é tradicionalmente considerado como um marco divisório da filosofia grega. Os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos. Seu método, que parte do pressuposto "só sei que nada sei", é a maiêutica que tem como objetivo:

I- "dar luz a idéias novas, buscando o conceito".
II- partir da ironia, reconhecendo a ignorância até chegar ao conhecimento.
III- encontrar as contradições das idéias para chegar ao conhecimento.
IV- "trazer as idéias do céu à terra".
Assinale:

A) se apenas I e II estiverem corretas.
B) se apenas I e III estiverem corretas.
C) se apenas II, III e IV estiverem corretas.
D) se apenas III e IV estiveren corretas.
E) se apenas I e IV estiverem corretas.


26. (UFU - 2000) Nos Primeiros e nos Segundos Analíticos Aristóteles expõe a teoria geral dos silogismos, bem como as especificidades do silogismo científico. O exemplo clássico de silogismo é:
"Todo homem é mortal.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal."

Leia as seguintes afirmativas sobre esse silogismo:

I- É composto por duas premissas e uma conclusão.
II- O termo maior não aparece na conclusão.
III- É um típico exemplo de raciocínio indutivo.
IV- O termo "homem" é o termo médio.

Assinale a alternativa correta.

A) III e IV são verdadeiras.
B) II, III e IV são verdadeiras.
C) I, II e IV são verdadeiras.
D) I e IV são verdadeiras.


27. “Mais que saber identificar a natureza das contribuições substantivas dos primeiros filósofos é fundamental perceber a guinada de atitude que representam. A proliferação de óticas que deixam de ser endossadas acriticamente, por força da tradição ou da ‘imposição religiosa’, é o que mais merece ser destacado entre as propriedades que definem a filosoficidade.” (OLIVA, Alberto; GUERREIRO, Mario. Présocráticos:a invenção da filosofia. Campinas: Papirus, 2000.p. 24.)
Assinale a alternativa que apresenta a “guinada de atitude” que o texto afirma ter sido promovida pelos primeiros filósofos. (UEL 2004)

a) A aceitação acrítica das explicações tradicionais relativas aos acontecimentos naturais.
b) A discussão crítica das idéias e posições, que podem ser modificadas ou reformuladas.
c) A busca por uma verdade única e inquestionável, que pudesse substituir a verdade imposta pela religião.
d) A confiança na tradição e na “imposição religiosa” como fundamentos para o conhecimento. oligarquia.
e) A desconfiança na capacidade da razão em virtude da “proliferação de óticas” conflitantes entre si.

28. “Mas quem fosse inteligente (…) lembrar-se-ia de que as perturbações visuais são duplas, e por dupla causa, da passagem da luz à sombra, e da sombra à luz. Se compreendesse que o mesmo se passa com a alma, quando visse alguma perturbada e incapaz de ver, não riria sem razão, mas reparava se ela não estaria antes ofuscada por falta de hábito, por vir de uma vida mais luminosa, ou se, por vir de uma maior ignorância a uma luz mais brilhante, não estaria deslumbrada por reflexos demasiadamente refulgentes [brilhantes]; à primeira, deveria felicitar pelas suas condições e pelo seu gênero de vida; da segunda, ter compaixão e, se quisesse troçar dela, seria menos risível esta zombaria do que aquela que descia do mundo luminoso.” A República, 518 a-b, trad. Maria Helena da Rocha Pereira, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987.
Sobre este trecho do livro VII de A República de Platão, é correto afirmar.
I - A condição de quem vive nas sombras é digna de compaixão.
II - O filósofo, sendo aquele que passa da luz à sombra, não tem problemas em retornar às sombras.
III - O trecho estabelece uma relação entre o mundo visível e o inteligível, fundada em uma comparação entre o olho e a alma.
IV - No trecho, é afirmado que o conhecimento não necessita de educação, pois quem se encontraria nas sombras facilmente se acostumaria à luz.
Marque a alternativa que contém todas as afirmações corretas.

II e III
I e IV
I e III
III e IV

29. UEL 2003 - “Se chegasse à nossa cidade um homem aparentemente capaz, devido à sua arte, de tomar todas as formas e imitar todas as coisas, ansioso por se exibir juntamente com os seus poemas, prosternávamo-nos diante dele, como de um ser sagrado, maravilhoso, encantador, mas dir-lhe-íamos que na nossa cidade não há homens dessa espécie, nem sequer é lícito que existam, e mandá-lo-íamos embora para outra cidade, depois de lhe termos derramado mirra sobre a cabeça e de o termos coroado de grinaldas.” (PLATÃO. A República. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. 7. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993. p. 125.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a arte em Platão, é correto afirmar:

a) Platão é contrário à imitação, por ela ser a “aparência da aparência” ou uma cópia da realidade, num nível inferior.
b) Platão valoriza a presença dos artistas nas cidades, por sua capacidade de imitar todas as coisas.
c) Platão concebe a imitação como uma atividade que, ao invés de copiar aparências, imita emoções e ações.
d) Platão valoriza os poemas porque eles, apesar de imitarem as coisas, proporcionam um grande prazer sensível.
e) Platão admite a possibilidade de a imitação adquirir uma perspectiva positiva, desde que seja concebida como contendo uma visão que se afaste da sofística.

30. (FUVEST - 1999) - "Ao povo dei tanto privilégio quanto lhe bastasse, nada tirando ou acrescentando à sua honra; Quanto aos que tinham poder e eram famosos por sua riqueza, também tive cuidado para que não sofressem nenhum dano... e não permiti que nenhum dos dois lados triunfasse injustamente".

Sobre esse texto, é correto afirmar que seu autor,

a) o dramaturgo Sólon, reproduz um famoso discurso de Péricles, o grande estadista e fundador da democracia ateniense;
b) o demagogo Sólon, recorre à eloqüência e à retórica para enganar as massas e assim obter seu apoio para alcançar o poder;
c) o tirano Sólon, lembra como, astutamente, acabou com as lutas de classes em Atenas, submetendo ricos e pobres às mesmas leis;
d) o filósofo Sólon, evoca de maneira poética a figura do lendário Drácon, estadista e criador da democracia ateniense;
e) o legislador Sólon, exprime o orgulho pelas leis, de caráter democrático, que fez aprovar em Atenas quando governou a cidade.

31. Quem foi Pródico?
Um discípulo de Sócrates
Um discípulo de Platão
Um sofista
Um membro da Academia
Um filósofo Pré-Socrático

32. (UFU 2000) - Aristóteles estabeleceu sua lógica sobre alguns princípios, percebidos por intuição e que são anteriores a qualquer raciocínio, devendo servir de base a toda argumentação científica. Esses princípios são:
A) de identidade, de não-contradição e de terceiro excluído.
B) de identidade, de contradição e da negação da negação.
C) de tese, de antítese e de síntese.
D) de salto qualitativo, de interpenetração dos opostos e de negação da negação.

33. Em Platão, a reflexão sobre a arte insere-se no contexto do conhecimento e da realidade. Tal fato significa que a arte: (UFMA 2003)
afeta o comportamento dos homens através da imaginação.
permite contemplar, pela fruição, o belo-em-si
reflete a perfeição das idéias.
é, como poíesis, criação do mundo sensível
é inferior, porque é imitação dos objetos sensíveis.










34. UEL 2003 - “... os traços pelos quais a democracia é considerada forma boa de governo são essencialmente os seguintes: é um governo não a favor dos poucos mas dos muitos; a lei é igual para todos, tanto para os ricos quanto para os pobres e portanto é um governo de leis, escritas ou não escritas, e não de homens; a liberdade é respeitada seja na vida privada seja na vida pública, onde vale não o fato de se pertencer a este ou àquele partido mas o mérito.” (BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Trad. de Marco Aurélio Nogueira. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. p. 141.)
Com base no texto, considere as seguintes afirmativas sobre os direitos fundamentais da democracia grega.
I. Todos os cidadãos submetem-se a uma elite, formada pelos ricos, que governa privilegiando seus interesses particulares.
II. Todos os cidadãos possuem os mesmos direitos e devem ser tratados da mesma maneira, perante as leis e os costumes da pólis.
III. Todo cidadão tem a liberdade de expor, na assembléia, seus interesses e suas opiniões, discutindo-os com os outros.
IV. Todo cidadão deve pertencer a um partido para que suas opiniões sejam respeitadas.
Assinale a alternativa correta.

a) Apenas as afirmativas I e II são corretas.
b) Apenas as afirmativas I e IV são corretas.
c) Apenas as afirmativas II e III são corretas.
d) Apenas as afirmativas II e IV são corretas.
e) Apenas as afirmativas III e IV são corretas.

35. (UFU - 2001) Aristóteles rejeitou a dicotomia estabelecida por Platão entre mundo sensível e mundo inteligível. No entanto, acabou fundindo os dois conceitos em um só. Esse conceito é
A) a forma, aquilo que faz com que algo seja o que é. É o princípio de inteligibilidade das coisas.
B) a matéria, enquanto princípio indeterminado de que o mundo físico é composto, e aquilo de que algo é feito.
C) a substância, enquanto aquilo que é em si mesmo e enquanto é suporte dos atributos.
D) o Ato Puro ou Primeiro Motor Imóvel, causa incausada e causa primeira e necessária de todas as coisas.

36. UEL 2003 - “Tales foi o iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário único, causa den todas as coisas que existem, sustentando que esse princípio é a água. Essa proposta é importantíssima... podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primeira proposta filosófica daquilo que se costuma chamar civilização ocidental.” (REALE, Giovanni. História da filosofia: Antigüidade e Idade Média. São Paulo: Paulus, 1990. p. 29.)
A filosofia surgiu na Grécia, no século VI a.C. Seus primeiros filósofos foram os chamados pré-socráticos. De acordo com o texto, assinale a alternativa que expressa o principal problema por eles investigado.

a) A ética, enquanto investigação racional do agir humano.
b) A estética, enquanto estudo sobre o belo na arte.
c) A epistemologia, como avaliação dos procedimentos científicos.
d) A cosmologia, como investigação acerca da origem e da ordem do mundo.
e) A filosofia política, enquanto análise do Estado e sua legislação.

37. Escreva V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações baseadas nos diálogos dos livros VI e VII de “A República”, de Platão.
( ) O processo educacional deve estar estreitamente relacionado com a estrutura política da cidade.
( ) Somente o poder sendo exercido pelos filósofos possibilitará que os males dos cidadãos e do Estado sejam extintos.
( ) Os filósofos são inúteis à maioria das sociedades, justificando-se assim a morte de Sócrates.
( ) Depois da morte, aquele que leva uma vida feliz é coroado no outro mundo pela vida que tivera vivido, com um destino digno dela.
De acordo com suas respostas, assinale abaixo a seqüência correta. (UFMA 2003)

F, F, V, V
F, V, V, F V, F, V, V V, V, F, F V, V, F, V



38. “(…) Assim, a magia e a mitologia ocupam a imensa região exterior do desconhecido, englobando o pequeno campo do conhecimento concreto comum. O sobrenatural está em todas as partes, dentro ou além do natural; e o conhecimento do sobrenatural que o homem acredita possuir, não sendo da experiência direta comum, parece ser um conhecimento de ordem diferente e superior. É uma revelação acessível apenas ao homem inspirado ou (como diziam os gregos) ‘divino’ — o mágico e o sacerdote, o poeta e o vidente”. CORNFORD, F.M. Antes e Depois de Sócrates. Trad. Valter Lellis Siqueira. São Paulo: Martins Fontes, 2001, pp.14-15.
A partir do texto acima, é correto afirmar que (UFU 2002)

o campo do conhecimento mítico limita-se ao que se manifesta no campo concreto comum.
a magia e a mitologia não se confundem com o conhecimento concreto comum.
o conhecimento no mito, por ser uma revelação, é acessível igualmente a todos os homens.
o mito não distingue o plano natural do sobrenatural, sendo o conhecimento do sobrenatural superior. QUESTÃO 02 “(…) Que pensamentos então que aconteceria, disse ela, se a alguém ocorresse contemplar o próprio belo, nítido, puro, simples, e não repleto de carnes, humanas, de cores e outras muitas ninharias mortais, mas o próprio divino belo pudesse em sua forma única contemplar? Porventura pensas, disse, que é vida vã a de um homem olhar naquela direção e aquele objeto, com aquilo [a alma] com que deve, quando o contempla e com ele convive? Ou não consideras, disse ela, que somente então, quando vir o belo com aquilo com que este pode ser visto, ocorrer-lhe-á produzir não sombras de virtude, porque não é em sombras que estará tocando, mas reais virtudes, porque é no real que estará tocando?” Platão. O Banquete. Trad. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1979, pp.42-43. A partir do trecho de Platão, analise as assertivas abaixo: I – O belo verdadeiro para Platão encontra-se no conhecimento obtido pela observação das coisas humanas. II – A contemplação do belo puro e simples é atingida por meio da alma. III – Cores e sombras são virtudes reais, visto que se possa, ao tocar nelas, tocar no próprio real. IV – Há, como na Alegoria da Caverna, uma relação direta para Platão entre o conhecimento e a virtude. Assinale a alternativa que contém as assertivas corretas. A) I e II são corretas. B) II e IV são corretas. C) III e IV são corretas. D) I, II e III são corretas.

39. (UFU-99) - A opinião (doxa, em grego), no pensamento de Platão (427-347 a.C.) representa um saber sem fundamentação metódica. É um saber que possui sua origem
A) nos mitos religiosos, lendas e poemas da Grécia arcaica.
B) nas impressões ou sensações advindas da experiência sensível.
C) no discurso dos sofistas na época da democracia ateniense.
D) num saber eclético, proveniente de algumas idéias dos filósofos pré-socráticos.



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