quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Prova de filosofia contemporanea - intermedia

Prova 7


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Data: -------------------------------------------------------------------------------

Professor: Benedito


Filosofia Contemporânea

1. UEL 2003- Leia o texto a seguir.
Estado Violência
Sinto no meu corpo
A dor que angustia
A lei ao meu redor
A lei que eu não queria
Estado violência
Estado hipocrisia
A lei que não é minha
A lei que eu não queria (...)
(TITÃS. Estado Violência. In: Cabeça dinossauro. [S.L.] WEA, 1986, 1 CD (ca. 35’97”). Faixa 5 (3’07”).)
A letra da música “Estado Violência”, dos Titãs, revela a percepção dos autores sobre a relação entre o indivíduo e opoder do Estado. Sobre a canção, é correto afirmar:

a) Mostra um indivíduo satisfeito com a sua situação e que apóia o regime político instituído.
b) Representa um regime democrático em que o indivíduo participa livremente da elaboração das leis.
c) Descreve uma situação em que inexistem conflitos entre o Estado e o indivíduo.
d) Relata os sentimentos de um indivíduo alienado e indiferente à forma como o Estado elabora suas leis.
e) Apresenta um indivíduo para quem o Estado, autoritário e violento, é indiferente a sua vontade.

2. UEL 2003 - “Leni Riefenstahl destacou-se nos anos 20 e 30 como cineasta, dirigindo, entre outros, documentários encomendados pelo líder da propaganda nazista, Joseph Goebbels. Com os filmes “Triunfo da Vontade” (1935), sobre o culto ao “Führer” Adolf Hitler, e “Olímpia” (1938), um exemplo da devoção nacional-socialista em torno do corpo e da beleza, Riefenstahl ganhou fama em todo o mundo. Mas também a estampa de ideóloga nazista.” (O ressurgimento de Leni Riefenstahl. Disponível em: Acesso em 20 nov. 2002.)
“Sem dúvida Benjamin, como Marcuse, vê na arte de massa do fascismo, que surge com a pretensão de ser política, perigo de uma falsa dissolução da arte autônoma. Essa arte propagandística dos nazistas liquida efetivamente a arte como uma esfera autônoma, mas atrás do véu da politização ela está a serviço, na verdade, da estetização do poder político bruto.” (FREITAG, Bárbara; ROUANET, Sérgio Paulo (Orgs.). Habermas. São Paulo: Ática, 1990. p. 175.)
Com base nos textos acima e em seu conhecimento sobre a relação entre cinema e política, é correto afirmar:

a) O caráter autônomo da arte cinematográfica impede que suas produções sejam apropriadas por regimes políticos, tais como o nazismo e o fascismo.
b) A propaganda ideológica contida nos filmes encomendados pelo nazismo valorizou a arte enquanto uma esfera autônoma.
c) A arte cinematográfica ao ser transformada em propaganda ideológica de regimes autoritários como o nazismo perde seu caráter de esfera autônoma.
d) Os filmes de Leni Riefenstahl constituem-se em documentários destituídos de qualquer natureza ideológica ou de propaganda do regime nazista.
e) A propaganda nazista, veiculada pelo cinema, tornou a arte um instrumento de crítica das desigualdades sociais.







3. UEL 2003 - A ciência moderna sofreu uma série de transformações em relação à ciência antiga. Assinale a alternativa que apresenta uma das características da ciência moderna resultante dessa transformação.
a) A submissão do saber ao conhecimento teórico, para o qual é irrelevante a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
b) A subordinação da razão humana à fé religiosa, com a defesa da concepção de verdade como revelação.
c) A primazia da análise das qualidades dos corpos em si mesmos, tais como cor, odor, tamanho e peso.
d) A valorização do saber experimental, que visa à apropriação, ao controle e à transformação da natureza.
e) O predomínio da concepção de natureza hierarquizada, segundo uma ordem divina.

4. "O existencialismo é um humanismo", de Sartre, busca responder a uma série de críticas feitas por cristãos e marxistas e explanar a doutrina existencialista diante de sua ampla difusão
Verdadeiro Falso

5. (UFU - 2000) - Segundo Marx (séc. XIX), o Estado é
A) garantidor do bem-comum, da justiça, da ordem, da lei, da paz, da segurança e da liberdade para todas as classes sociais.
B) o aparato da ordem e da força pública, sendo um poder público distante e separado da sociedade civil, garantidor de justiça para todas as classes sociais.
C) garantidor do direito de propriedade privada e expressão do interesse geral, intervindo para impedir a luta de classes.
D) a expressão legal - jurídica e policial - dos interesses de uma classe social particular, a classe dos proprietários privados dos meios de produção ou classe dominante.

6. “A doença da razão está no fato de que ela nasceu da necessidade humana de dominar a natureza. Essa vontade de dominar a natureza, de compreender suas ‘leis’ para submetê-la, exigiu a instauração de uma organização burocrática e impessoal, que, em nome do triunfo da razão sobre a natureza, chegou a reduzir o homem a simples instrumento. Naturalmente, as possibilidades atuais eram inimagináveis nos tempos passados: hoje o progresso tecnológico põe à disposição de todos objetos e bens que antes só existiam nos sonhos dos utopistas. [...] O progresso dos recursos técnicos, que poderia servir para ‘iluminar’ a mente do homem, se acompanha pelo processo da desumanização, de tal modo que o progresso ameaça destruir precisamente o objetivo que deveria realizar: a idéia do homem.” (REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia. Trad. de Álvaro Cunha. São Paulo: Paulinas, 1991. v. 3. p. 846.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre razão instrumental em Adorno e Horkheimer, considere as afirmativa s a seguir.
I. A forma como o domínio da natureza foi alcançado preservou a “idéia do homem”, objetivo central do progresso técnico.
II. O objetivo do homem, desde o início de sua história, era o de dominar a natureza e fazer uso de seus recursos para viver melhor.
III. A dimensão crítica da razão, imune ao progresso tecnológico e ao avanço da ciência, impediu a dominação do homem.
IV. A humanidade, nos dias atuais, atingiu um grau significativo de controle sobre o meio em que vive e, para isso, conta com o auxílio de instrumentos administrativos e tecnológicos.
Estão corretas apenas as afirmativas: (UEL 2004)

a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV.


7. “Só há ciência onde a discussão é possível, e só pode haver discussão entre mim e outra pessoa na medida em que eu estou em condições de esclarecer, com suficiente exatidão, o significado das expressões que uso e meu interlocutor possa, também, explicar-me o significado das palavras por ele empregadas.” (STEGMÜLLER, Wolfang. A filosofia contemporânea. Trad. de Nelson Gomes. São Paulo: EPU/ EDUSP, 1977. p. 283.)
De acordo com o texto, assinale a alternativa que apresenta uma das características fundamentais do discurso científico.(UEL 2004)

a) Na ciência devem ser usadas expressões subjetivas.
b) As expressões usadas na ciência devem ser intersubjetivamente inteligíveis.
c) A compreensão intersubjetiva das expressões é irrelevante para as discussões científicas.
d) A objetividade das expressões é uma característica sem importância para a ciência.
e) Na ciência as explicações lingüísticas são desnecessárias.

8. “O aumento da produtividade econômica, que por um ladoproduz as condições mais justas para um mundo mais justo, confere por outro lado ao aparelho técnico e aos grupos sociais que o controlam uma superioridade imensa sobre o resto da população. O indivíduo se vê completamente anulado em face dos poderes econômicos. Ao mesmo tempo, estes elevam o poder da sociedade sobre a natureza a um nível jamais imaginado. Desaparecendo diante do aparelho a que serve, o indivíduo se vê, ao mesmo tempo, melhor do que nunca provido por ele. Numa situação injusta, a impotência e a dirigibilidade da massa aumentam com a quantidade de bens a ela destinados.” (ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. p. 14.)
De acordo com o texto de Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:(UEL 2004)

a) A alta capacidade produtiva da sociedade garante liberdade e justiça para seus membros, independentemente da forma como ela se estrutura, controlando ou não seus membros.
b) O “desaparecimento” do indivíduo diante do aparato econômico da sociedade se deve à incapacidade dos próprios cidadãos em se integrarem adequadamente ao mercado de trabalho.
c) A ciência e a técnica, independente de quem tem seu controle, são as responsáveis pela circunstância de muitos estarem impossibilitados de atingir o status de sujeito numa sociedade altamente produtiva.
d) O fato de a sociedade produzir muitos bens, valendose da ciência e da técnica, poderia representar um grau maior de justiça para todos; no entanto, ela anula o indivíduo em função do modo como está organizada e como é exercido o poder.
e) O alto grau de autonomia das massas na sociedade capitalista contemporânea é resultado do avançado domínio tecnológico alcançado pelo homem.














9. UEL 2003 - “Para concluir, acho que só há um caminho para a ciência – ou para a filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonarmo-nos por ele; casarmo-nos com ele, até que a morte nos separe – a não ser que encontremos outro problema ainda mais fascinante, ou a não ser que obtenhamos uma solução. Mas ainda que encontremos uma solução, poderemos descobrir, para nossa satisfação, a existência de toda uma família de encantadores, se bem que talvez difíceis, problemasfilhos, para cujo bem-estar poderemos trabalhar, com uma finalidade em vista, até ao fim dos nossos dias.” (POPPER, Karl. O Realismo e o objetivo da ciência. Trad. de Nuno Ferreira da Fonseca. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1997. p. 42.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre epistemologia, assinale a alternativa correta.

a) Para a ciência e a filosofia, a solução dos problemas que elas mesmas propõem é um objetivo inatingível.
b) Os problemas, filosóficos ou científicos, são prejudiciais à investigação.
c) Para a investigação científica, ou filosófica, é irrelevante a existência de problemas.
d) A ciência e a filosofia investigam problemas que constituem para elas o elemento motivador de suas próprias atividades.
e) A ciência e a filosofia investigam problemas que não têm relação com a realidade.

10. (UFU - 2001) - Para Sartre (1905-1980) o homem a todo momento está escolhendo o caminho a seguir em sua existência, e esta escolha tem valor porque é feita entre outras inúmeras possibilidades; esta situação é de angústia, mas, uma vez feita a escolha, a angústia passa a ser a autonomia do querer. A situação existencialista da escolha, tal como foi descrita, implica
A) a má fé do homem, pois a escolha é feita somente para satisfação de si mesmo.
B) a responsabilidade do homem, pois ele é sempre o autor da escolha feita.
C) a falsa consciência, que desconhece a autonomia e aceita aquilo que fazem de si.
D) a natureza humana imutável do indivíduo, que é a certeza da liberdade espiritual.

11. (UFU - 2001) - Segundo Jean Paul Sartre, filósofo existencialista contemporâneo, liberdade é

I- escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo.
II- aceitar o que a existência determina como caminho para a vida do homem.
III- sempre uma decisão livre, por mais que se julgue estar sob o poder de forças externas.
IV- estarmos condenados a ela, pois é a liberdade que define a humanidade dos humanos.

Assinale

A) se apenas I e IV estiverem corretas.
B) se apenas II e III estiverem corretas.
C) se apenas I, II e IV estiverem corretas.
D) se apenas III e IV estiverem corretas.
E) se apenas I, III e IV estiverem corretas.











12. (UFU - 2001) - Sobre a filosofia de Marx, analisando o conceito de trabalho, é correto afirmar que

I- a produção e a reprodução das condições de existência se realizam através do trabalho;
II- a divisão social do trabalho não é uma simples divisão de tarefas, mas a manifestação da existência da propriedade;
III- os seres humanos distinguem-se dos animais porque são dotados de consciência e não porque produzem.

Assinale a alternativa correta.

A) II e III
B) III
C) I e III
D) I e II

13. O filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) afirmou que a totalidade “das relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política”.
MARX, Karl.
Para a crítica da economia política. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1987, pp: 29-30. Considerando a afirmativa de Karl Marx, assinale a alternativa correta. (UFU 2002)
O capitalismo industrial tornou-se realidade efetiva porque não existiu nenhuma contradição entre suas forças produtivas com as antigas relações de produção.
No capitalismo, o desenvolvimento das forças produtivas conduz a classe operária à realização da liberdade, ou seja, ao reino da felicidade.
É a consciência dos homens que determina o seu ser, pois as condições materiais são apenas contingências históricas que independem das forças materiais.
O modo de produção da vida material determina as condições concretas em geral de vida social, política e espiritual.

14. UEL 2005 - “As experiências e erros do cientista consistem de hipóteses. Ele as formula em palavras, e muitas vezes por escrito. Pode então tentar encontrar brechas em qualquer uma dessas hipóteses, criticando-a experimentalmente, ajudado por seus colegas cientistas, que ficarão deleitados se puderem encontrar uma brecha nela. Se a hipótese não suportar essas críticas e esses testes pelo menos tão bem quanto suas concorrentes, será eliminada”. (POPPER, Karl. Conhecimento objetivo. Trad. de Milton Amado. São Paulo: Edusp & Itatiaia, 1975. p. 226.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre ciência e método científico, é correto afirmar:

a) O método científico implica a possibilidade constante de refutações teóricas por meio de experimentos cruciais.
b) A crítica no meio científico significa o fracasso do cientista que formulou hipóteses incorretas.
c) O conflito de hipóteses científicas deve ser resolvido por quem as formulou, sem ajuda de outros cientistas.
d) O método crítico consiste em impedir que as hipóteses científicas tenham brechas.
e) A atitude crítica é um empecilho para o progresso científico.








15. UEL 2005 - “A indústria cultural não cessa de lograr seus consumidores quanto àquilo que está continuamente a lhes prometer. A promissória sobre o prazer, emitida pelo enredo e pela encenação, é prorrogada indefinidamente: maldosamente, a promessa a que afinal se reduz o espetáculo significa que jamais chegaremos à coisa mesma, que o convidado deve se contentar com a leitura do cardápio. [...] Cada espetáculo da indústria cultural vem mais uma vez aplicar e demonstrar de maneira inequívoca a renúncia permanente que a civilização impõe às pessoas. Oferecer-lhes algo e ao mesmo tempo privá-las disso é a mesma coisa”. (ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. de Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 130-132.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre indústria cultural em Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:

a) A indústria cultural limita-se a atender aos desejos que surgem espontaneamente da massa de consumidores, satisfazendo as aspirações conscientes de indivíduos autônomos e livres que escolhem o que querem.
b) A indústria cultural tem um desempenho pouco expressivo na produção dos desejos e necessidades dos indivíduos, mas ela é eficiente no sentido de que traz a satisfação destes desejos e necessidades.
c) A indústria cultural planeja seus produtos determinando o que os consumidores desejam de acordo com critérios mercadológicos. Para atingir seus objetivos comerciais, ela cria o desejo, mas, ao mesmo tempo, o indivíduo é privado do acesso ao prazer e à satisfação prometidos.
d) O entretenimento que veículos como o rádio, o cinema e as revistas proporcionam ao público não pode ser entendido como forma de exploração dos bens culturais, já que a cultura está situada fora desses canais.
e) A produção em série de bens culturais padronizados permite que a obra de arte preserve a sua capacidade de ser o suporte de manifestação e realização do desejo: a cada nova cópia, a crítica se renova.


16. UEL 2005- “A diversão é o prolongamento do trabalho sob o capitalismo tardio. Ela é procurada por quem quer escapar ao processo de trabalho mecanizado, para se pôr de novo em condições de enfrentá-lo. Mas, ao mesmo tempo, a mecanização atingiu um tal poderio sobre a pessoa em seu lazer e sobre a sua felicidade, ela determina tão profundamente a fabricação das mercadorias destinadas à diversão, que esta pessoa não pode mais perceber outra coisa senão as cópias que reproduzem o próprio processo de trabalho”. (ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. de Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p.128.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre trabalho e lazer no capitalismo tardio, em Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:

a) Há um círculo vicioso que envolve o processo de trabalho e os momentos de lazer. Com o objetivo de fugir do trabalho mecanizado e repor as forças, o indivíduo busca refúgio no lazer, porém o lazer se estrutura com base na mesma lógica mecanizada do trabalho.
b) Apesar de se apresentarem como duas dimensões de um mesmo processo, lazer e trabalho se diferenciam no capitalismo tardio, na medida em que o primeiro é o espaço do desenvolvimento das potencialidades individuais, a exemplo da reflexão.
c) Mesmo sendo produzidas de acordo com um esquema mercadológico que fabrica cópias em ritmo industrial, as mercadorias acessadas nos momentos de lazer proporcionam ao indivíduo plena diversão e cultura.
d) Tanto o trabalho quanto o lazer preservam a autonomia do indivíduo, mesmo nos processos de mecanização que caracterizam a fabricação de mercadorias no capitalismo tardio.
e) As atividades de lazer no capitalismo tardio, como o cinema e a televisão, são caminhos para a politização e aquisição de cultura pelas massas, aproximando-as das verdadeiras obras de arte.





17. UEL 2005 -“As instâncias do Poder, que os cidadãos acreditavam terem instalado democraticamente, estão, sob o peso da crítica, em vias de perder sua identidade. A opinião não lhes confere mais o certificado de conformidade que a legitimidade deles exige. Jürgen Habermas [...] vê nessa situação ‘um problema de regulação’. A opinião pública, abalada em suas crenças mais firmes, não dá mais sua adesão às regulações que o direito constitucional ou, mais amplamente, o direito positivo do Estado formaliza”. (GOYARD-FABRE, Simone. O que é democracia?. Trad. de Cláudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 202-203.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre os Estados Democráticos de Direito na contemporaneidade, é correto afirmar:

a) A atual identidade das instâncias do poder é confirmada pela “crítica”.
b) Legalidade e legitimidade das instâncias de poder são coincidentes nos Estados Democráticos de Direito.
c) A regulação das instituições de poder deve ser independente da opinião pública.
d) A legitimidade das instâncias de poder deve ser baseada no direito positivo.
e) A opinião pública é que deve dar legitimidade às instâncias de poder.

18. “O positivista desaprova a idéia de que possam existir problemas significativos fora do campo da ciência empírica ‘positiva’– problemas a serem enfrentados por meio de uma teoria filosófica genuína. O positivista não aprova a idéia de que deva existir uma [...] epistemologia [...].” (POPPER, Karl R. A lógica da pesquisa científica. Trad. de Leônidas Hegenberg. São Paulo: Cultrix, 1974. p. 53.)
Com base no texto, é correto afirmar que Karl Popper:(UEL 2004)

a) Defende a idéia de que a filosofia é uma ciência.
b) Atribui aos positivistas a tese de que a filosofia é uma ciência.
c) Afirma que as teorias filosóficas devem resolver os problemas científicos.
d) Descreve a rejeição do positivista à epistemologia.
e) Desaprova a idéia de que deva existir uma epistemologia.

19. Liberdade, para Jean-Paul Sartre (1905-1980), seria assim definida: (UFU 2002)
o estar sob o jugo do todo para agir em conformidade consigo mesmo, instaurando leis e normas necessárias para os indivíduos.
circunstâncias que nos determinam e nos impedem de fazer escolhas de outro modo.
conformação às situações que encontramos no mundo e que nos determinam.
escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. “Estamos condenados à liberdade”, segundo o autor.

20. UEL 2003- “Tudo indica que o termo ‘indústria cultural’ foi empregado pela primeira vez no livro Dialética do esclarecimento, que Horkheimer [1895-1973] e eu [Adorno, 1903-1969] publicamos em 1947, em Amsterdã. (...) Em todos os seus ramos fazemse, mais ou menos segundo um plano, produtos adaptados ao consumo das massas e que em grande medida determinam esse consumo.” (ADORNO, Theodor W. A indústria cultural. In: COHN, Gabriel (Org.). Theodor W. Adorno. São Paulo: Ática, 1986. p. 92.)
Com base no texto acima e na concepção de indústria cultural expressa por Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:

a) Os produtos da indústria cultural caracterizam-se por ser a expressão espontânea das massas.
b) Os produtos da indústria cultural afastam o indivíduo da rotina do trabalho alienante realizado em seu cotidiano.
c) A quantidade, a diversidade e a facilidade de acesso aos produtos da indústria cultural contribuem para a formação de indivíduos críticos, capazes de julgar com autonomia.
d) A indústria cultural visa à promoção das mais diferentes manifestações culturais, preservando as características originais de cada uma delas.
e) A indústria cultural banaliza a arte ao transformar as obras artísticas em produtos voltados para o consumo das massas.



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